19 de agosto de 2024 Engenharia e Tecnologia

Gerenciamento, Tecnologia e Planejamento Estratégico na Construção Civil

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Grupo A.Yoshii destaca-se no mercado pela inovação, gestão de qualidade e foco no cliente

Ao iniciar uma nova construção, é preciso definir o melhor caminho e como percorrê-lo. Desenvolver um planejamento estratégico para a obra tem um impacto significativo no andamento e no sucesso do projeto, além de influenciar atributos como a definição dos sistemas construtivos; a contratação de mão de obra; a compra de materiais; a definição de prazos; e as estratégias executivas.
Esse plano de obras guiará todas as etapas do projeto, fornecendo orientações para cada fase e estimando os recursos necessários para sua conclusão.

O Grupo A.Yoshii, com 59 anos de experiência no mercado da construção civil, mantém como um dos seus pilares fundamentais de atuação, a comunicação eficaz e transparente. Entender as expectativas e necessidades dos clientes antes mesmo do início do processo construtivo, é essencial para estabelecer um escopo claro, assegurando que todas as partes envolvidas tenham compreensão completa do que será entregue. Essa compreensão, permite identificar e planejar, cada etapa da obra, considerando os pontos críticos que exigem atenção. “As dificuldades variam de projeto para projeto, mas, de modo geral, destacam-se desafios como o prazo de entrega e a execução conforme as necessidades do cliente. Ou
seja, é essencial conduzir a obra de forma a permitir o início de trabalhos em determinadas áreas por outras subcontratadas do cliente, mesmo antes da conclusão completa do escopo contratual”, explica o gerente de obras corporativas da A.Yoshii, Ivan Hayashi.
O gerenciamento do projeto baseia-se no controle rigoroso do escopo, qualidade, custos e prazos.

Os prazos em obras corporativas são desafiadores, devido à complexidade das tarefas envolvidas, à necessidade de coordenação entre diferentes equipes e frentes, além de um cronograma muitas vezes restrito. “A execução do empreendimento deve seguir conforme a necessidade do cliente, isso significa que a construtora deve executar a obra de forma que sejam liberadas frentes de trabalho para outras subcontratadas do cliente. Isso é feito antes mesmo da conclusão total do contrato, dessa forma
realizamos entregas parciais do escopo civil. Por essa razão, é muito importante o alinhamento das expectativas do contratante”, ressalta.

Em todos os contratos, é desenvolvido um cronograma executivo detalhando cada etapa da obra e os recursos necessários para sua execução. O gerente de obras explica que o objetivo desse planejamento é orientar a equipe sobre as próximas fases e assegurar o cumprimento do escopo. “No Grupo, adotamos o
PMBOK (Project Management Body of Knowledge), um guia de melhores práticas em gerenciamento de projetos que nos ajuda a padronizar processos, ferramentas e técnicas de gestão ao longo de todo o ciclo do projeto.” Cabe destacar que o planejamento deve ser constantemente revisto, estudado e atualizado, de acordo com o andamento da obra e dos eventos que podem surgir ao longo do desenvolvimento do projeto.

Tecnologia

A constante evolução da inovação na construção civil, tem impulsionado avanços significativos no setor, introduzindo técnicas, materiais e processos que contribuem para construções mais eficientes, sustentáveis e de qualidade. A A.Yoshii adota a metodologia BIM (Building Information Modeling), um processo que modela virtualmente o projeto e integra informações sobre cada etapa da construção. Essa abordagem melhora a previsibilidade, facilita a comunicação e garante a compatibilização dos projetos.

“No processo de previsibilidade, a metodologia nos permite ter estimativas mais precisas de prazos e custos, de acordo com o escopo do projeto. Isso inclui a capacidade de simular alterações e avaliar seus impactos financeiros e operacionais ao longo do ciclo do projeto. No que diz respeito à comunicação, a tecnologia auxilia na troca de informações entre os envolvidos, criando uma linguagem comum para os processos utilizados. Quanto à compatibilização de projetos, a transição para o modelo 3D permite identificar falhas, erros e interferências, que geralmente só são percebidos durante a fase de execução, resultando em retrabalhos e aumento de custos.
Com o BIM, essas questões podem ser detectadas antes mesmo do início das atividades no campo”, esclarece Ivan.

Gestão da Qualidade

O foco na Gestão da Qualidade tem se mostrado uma ferramenta essencial no setor de construção civil, especialmente por meio do monitoramento e da padronização dos processos. Essas práticas são fundamentais para prevenir falhas na execução, evitar retrabalhos e controlar o aumento de custos. Entre os pilares da gestão da qualidade da construtora, destacam-se o foco nas expectativas do cliente, o comprometimento da equipe e o compromisso com a melhoria contínua.

“Em nossas obras corporativas, fazemos o gerenciamento da execução com o auxílio da tecnologia por meio de soluções específicas”, conta o gerente. “Hoje, a construtora possui uma ferramenta do Datascope que facilita a importação de dados em conjunto com todo o sistema BIM, permitindo monitoramento
e controle da execução da obra em sinergia com a área de planejamento”, complementa. Ivan enfatiza que todo o esforço dedicado à gestão de qualidade visa garantir a satisfação dos clientes, por meio da excelência do trabalho de cada colaborador.

Produtividade

O setor de construção civil cresceu em uma proporção muito maior que a disponibilidade de mão de obra qualificada. Nesse contexto, buscamos formas de suprimir essa escassez, utilizando ferramentas
e equipamentos que elevem a agilidade e a produtividade no canteiro de obras. “Nosso investimento no desenvolvimento de engenharia tem sido direcionado em criar soluções executivas que otimizam os recursos da obra. Destacamos, entre essas soluções, a implementação de estruturas em concreto pré-moldado e metálica, reduzindo a necessidade de mão de obra e aumentando a eficiência na execução da superestrutura. Além disso, adotamos sistemas de armaduras pré-montadas e formas de papelão que dispensam os travamentos robustos necessários no sistema convencional, aumentando a segurança e reduzindo os resíduos gerados pelos métodos tradicionais”, conclui o gerente.

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